Descubra os segredos dos maiores mestres do cinema e aprenda a enxergar cada filme com novos olhos!
Mestres do Cinema é um curso contínuo criado pelo crítico e professor Arthur Tuoto.
Cada módulo é dedicado a um grande diretor – Tarkovski, Bresson, Kubrick, Kurosawa, Lynch, entre outros – revelando não apenas seus estilos, mas também os princípios estéticos e filosóficos que transformaram suas obras em verdadeiros marcos da história do cinema.
Além das análises detalhadas e acessíveis, o curso se apoia em uma bibliografia rica, reunindo livros e artigos de alguns dos principais autores que escreveram sobre esses cineastas.
Essa base teórica amplia a compreensão e oferece um repertório sólido para o estudo do cinema.
Mais do que assistir filmes, você vai aprender a pensar o cinema como arte, com profundidade e clareza.
Assista gratuitamente a algumas aulas completas e conheça a profundidade analítica do curso Mestres do Cinema
Neste módulo, exploramos a obra de Andrei Tarkovski a partir de sua visão singular da arte como um ato espiritual e revelador, exposta em Esculpir o Tempo.
Analisamos seus filmes como expressões de uma busca pelo transcendental, em que a catarse cinematográfica se torna veículo de uma verdade espiritual e moral.
As aulas também dialogam com leituras críticas e filosóficas de autores como Serge Daney, Gilles Deleuze e Tieza Tissi.
A Arte como Revelação Espiritual em Tarkovski | 29 min
O ROLO COMPRESSOR E O VIOLINISTA (1961): O gesto inagural de Tarkovski | 37 min
A INFÂNCIA DE IVAN (1962): Do Paraíso Perdido ao Sonho | 41 min
ANDREI RUBLEV (1966): Arte, Fé e Tragédia na Rússia Medieval | 53 min
SOLARIS (1972): Entre o Conhecimento e o Mistério da Existência | 41 min
O ESPELHO (1975): Memória, Tempo e o Fluxo da Consciência | 44 min
STALKER (1979): A Fé e o Vazio na Travessia do Stalker | 35 min
NOSTALGIA (1983): O Exílio Espiritual e a Crise da Modernidade | 18 min
O SACRIFÍCIO (1986): Entre a Chama e a Fé, O Testamento de Tarkovski | 23 min
Heranças de Tarkovski: Ecos Espirituais e Formais no Cinema Contemporâneo | 1 h 42 min
Neste módulo, exploramos a obra singular de Robert Bresson, um cineasta que redefiniu radicalmente o que entendemos por cinema.
Partindo de seus escritos em Notas sobre o Cinematógrafo e do conceito de “estilo transcendental” formulado por Paul Schrader, investigamos como sua estética ascética — marcada por atores-modelos, rigor sonoro e imagens aparentemente neutras — cria as condições para uma experiência espiritual única na tela.
Para aprofundar essa leitura, além de Paul Schrader recorremos a autores fundamentais como Jean Sémolué, Gilles Deleuze, Susan Sontag e André Bazin.
Robert Bresson: O Rigor Ascético e o Estilo Transcendental | 44 min
O Cinematógrafo de Robert Bresson: O Método por Imagens e Sons | 41 min
DIÁRIO DE UM PÁROCO DE ALDEIA (1951): Fenomenologia da Salvação | 50 min
UM CONDENADO À MORTE ESCAPOU (1956): A Fuga como Ato de Purificação | 39 min
O BATEDOR DE CARTEIRAS (1959): Solidão e Redenção | 27 min
O PROCESSO DE JOANA D’ARC (1962): A Santidade em Evidência | 42 min
A GRANDE TESTEMUNHA (1966): O Martírio Silencioso de Balthazar | 42 min
MOUCHETTE – A VIRGEM POSSUÍDA (1967): A Inocência Encurralada | 34 min
UMA MULHER DELICADA (1969): A Ausência da Graça no Mundo Secular | 39 min
QUATRO NOITES DE UM SONHADOR (1971): O Romantismo Deslocado | 37 min
LANCELOT DO LAGO (1974): A Queda Espiritual da Távola Redonda | 32 min
O DIABO, PROVAVELMENTE (1977): O Vazio Moderno e a Presença do Mal | 57 min
O DINHEIRO (1983): O Pecado Banalizado | 37 min
Heranças de Bresson: Austeridade e Rigor no Cinema Contemporâneo | 1 h 20 min
Akira Kurosawa construiu uma obra que atravessa o íntimo e o épico, o Japão tradicional e o diálogo com o Ocidente. Neste módulo, analisaremos os principais momentos de sua carreira.
As aulas exploram tanto o contexto histórico quanto as escolhas formais de Kurosawa, sua relação com o faroeste americano e o teatro japonês, a tensão entre indivíduo e sociedade, e a figura persistente de heróis que lutam contra forças maiores do que eles.
Para fundamentar as análises, trabalhamos com três referências principais: o clássico estudo de Donald Richie, que percorre a filmografia de Kurosawa com detalhes; o livro The Warrior’s Camera, de Stephen Prince, que aborda sua obra a partir de temas críticos como violência, ética e humanismo; e a pesquisa brasileira de Antônio Marcus Figueiredo, que contextualiza a relação do cineasta com o bushidô, o cinema de samurais e a violência estilizada.
Akira Kurosawa: Um Humanismo Épico | 1 h 36 min
RASHOMON (1950): O Poder da Ilusão no Cinema | 32 min
VIVER (1952): A Ética do Fazer em Akira Kurosawa | 34 min
SETE SAMURAIS (1954): O Samurai em Crise e o Heroísmo Coletivo | 32 min
TRONO MANCHADO DE SANGUE (1957): Entre Shakespeare e o Teatro Nō | 22 min
A FORTALEZA ESCONDIDA (1958): A Fábula Épica sob o Olhar Plebeu | 18 min
YOJIMBO (1961): O Anti-herói Cínico e a Desconstrução do Samurai | 23 min
SANJURO (1962): Desencanto com o Heroísmo | 17 min
CÉU E INFERNO (1963): Humanismo e Formalismo em Três Atos | 28 min
BARBA RUIVA (1965): A Reeducação pelo Humanismo | 31 min
DERSU UZALA (1975): Amizade, Natureza e a Velhice em Kurosawa | 25 min
KAGEMUSHA (1980): A Incorporação do Bushido | 21 min
RAN (1985): A Cor da Destruição | 26 min
Neste módulo, exploramos o cinema de Chantal Akerman, uma das autoras mais decisivas da modernidade. Partimos de suas primeiras relações com o cinema experimental para entender como temas como solidão, confinamento, deslocamento e identidade não fixa atravessam toda a sua obra.
Analisamos também sua abordagem formal, marcada por planos longos, cenas ritualizadas e gestos cotidianos repetidos, que produzem um efeito de hiper-realidade – imagens que oscilam entre o literal e o representacional, tornando o cotidiano simultaneamente claro e simbólico.
As reflexões se apoiam em leituras essenciais de Ivone Margulies, Jean Narboni, Serge Daney, Laura Mulvey, Dominique Païni, Jonathan Rosenbaum, entre outros.
Hiper-realidade e Confinamento no Cinema de Chantal Akerman | 1 h 31 min
HOTEL MONTEREY (1973): A Arquitetura do Olhar | 28 min
EU, TU, ELE, ELA (1974): O Corpo em Trânsito | 26 min
JEANNE DIELMAN (1975): Rotina, Ritual e Colapso | 50 min
NOTÍCIAS DE CASA (1976): A Dupla Temporalidade | 28 min
OS ENCONTROS DE ANNA (1978): A Voz que Procura | 38 min
TODA UMA NOITE (1982): Coreografias do Desejo e do Cotidiano | 30 min
ANOS DOURADOS (1986): Um Musical de Distanciamento | 32 min
NOITE E DIA (1991): O Amor que Recusa o Ciclo Natural | 26 min
UM DIVÃ EM NOVA YORK (1996): A Cidade Como Cenografia Ativa | 32 min
A PRISIONEIRA (2000): A Teatralidade do Confinamento | 25 min
DEMAIN ON DÉMÉNAGE (2004): A Comédia no Labirinto Espacial | 25 min
NÃO É UM FILME CASEIRO (2015): O Dispositivo Íntimo | 29 min
Neste módulo, mergulhamos na obra de Stanley Kubrick, um dos cineastas mais influentes e rigorosos da história do cinema. As aulas percorrem desde a formação autodidata do diretor até a análise de sua filmografia, evidenciando como sua estética combina rigor formal, inovação técnica e um olhar profundamente humano sobre indivíduos em confronto com sistemas de poder.
Abordamos tanto os aspectos narrativos e filosóficos quanto a dimensão técnica de sua prática – câmera, lentes, montagem, direção de atores – destacando o equilíbrio singular entre controle absoluto e pathos humano que atravessa seus filmes.
As reflexões são apoiadas por importantes referências críticas e teóricas, entre elas Michel Ciment, Paul Sunderland, Nicolas Saada, Kent Jones e Annette Michelson.
Stanley Kubrick: O Cinema como Sistema de Controle | 1 h 20 min
GRANDE GOLPE (1956): Um Estudo da Falha Humana | 26 min
GLÓRIA FEITA DE SANGUE (1957): Idealismo sem Heroísmo | 23 min
SPARTACUS (1960): Política, Espetáculo e a Vitória Moral do Indivíduo | 29 min
LOLITA (1962): Entre o Tabu, a Sátira e o Controle | 21 min
DR. FANTÁSTICO (1964): O Colapso em Três Frentes | 22 min
2001: UMA ODISSEIA NO ESPAÇO (1968): A Imagem como Experiência | 41 min
LARANJA MECÂNICA (1971): A Violência do Indivíduo e a Violência do Estado | 26 min
BARRY LYNDON (1975): O Homem Comum no Palco da História | 27 min
O ILUMINADO (1980): Labirintos Visuais e a Câmera Autônoma | 32 min
NASCIDO PARA MATAR (1987): A Guerra como Laboratório da Desumanização | 29 min
DE OLHOS BEM FECHADOS (1999): O Desejo como Rito e Fantasia | 32 min
A obra de David Lynch transita entre o clássico e o experimental, entre o doméstico e o onírico, sempre convocando o espectador a uma experiência estética integral.
As aulas buscam compreender como Lynch articula contrastes – realidade e sonho, desejo e fantasia, identidade e fragmentação – através de escolhas de linguagem que hipnotizam e não afastam o espectador. A experiência estética, e não a decifração de símbolos isolados, é o ponto de partida da análise.
Para aprofundar esse percurso, dialogamos com leituras críticas de Michel Chion (com sua abordagem cinematográfica e sonora), Todd McGowan (com a perspectiva psicanalítica) e Robert Sinnerbrink (com a dimensão estética e filosófica).
David Lynch: A Forma como Sonho | 1 h 14 min
ERASERHEAD (1977): O Pesadelo Doméstico | 43 min
O HOMEM ELEFANTE (1980): A Humanidade Sob a Máscara | 44 min
DUNA (1984): Sonho Interrompido | 25 min
VELUDO AZUL (1986): Lynchtown e a Leitura de Michel Chion | 36 min
CORAÇÃO SELVAGEM (1990): Um Conto de Fadas Distópico | 36 min
ESTRADA PERDIDA (1997): Desejo e Fantasia – A Leitura de Todd McGowan | 32 min
UMA HISTÓRIA REAL (1999): A Fantasia da América Idílica | 31 min
CIDADE DOS SONHOS (2001): Amores e Fantasmas – A leitura de R Sinnerbrink | 34 min
IMPÉRIO DOS SONHOS (2006): A Maldição da Imagem | 27 min
TWIN PEAKS – PARTE 1: Um Enigma Doméstico | 37 min
TWIN PEAKS – PARTE 2: A Exploração do Mal | 35 min
TWIN PEAKS – PARTE 3: Fire Walk with Me | 34 min
TWIN PEAKS – PARTE 4: A Experiência de Dale Cooper | 34 min
TWIN PEAKS – PARTE 5: O Domínio do Fantástico | 34 min
O cinema de Alejandro Jodorowsky é uma fusão radical entre teatro, espiritualidade e contracultura, em que cada filme se assume como um rito de transformação.
Ao longo deste módulo, investigamos sua trajetória multiartística e veremos como sua obra articula símbolos mutáveis, alquimia espiritual e um imaginário híbrido que mescla surrealismo, misticismo e autobiografia. As aulas apresentam sua proposta de um “cinema como jornada espiritual” em que a imagem busca impactar diretamente o inconsciente do espectador.
Para aprofundar a análise, trabalhamos com referências críticas e teóricas de autores como Fernando Espí Forcén, Pauline Kael, Alfonso Ortega Mantecón e Gilles Farcet, além dos próprios escritos do diretor.
Alejandro Jodorowsky: O Cinema como Alquimia | 1 h 48 min
FANDO Y LIS (1968): A Jornada Fracassada do Masculino | 41 min
EL TOPO (1970): O Western Místico | 42 min
A MONTANHA SAGRADA (1973): A Desconstrução da Jornada Espiritual | 33 min
TUSK (1980): A Perda de Liberdade Artística | 32 min
SANTA SANGRE (1989): O “Giallo Mexicano” de Jodorowsky | 41 min
O LADRÃO DO ARCO-ÍRIS (1990): Um Classicismo Protocolar de Ecos Esotéricos | 32 min
DANÇA DA REALIDADE (2013): Memória, Cura e Autobiografia Poética | 32 min
POESIA SEM FIM (2016): A Arte como Ruptura e Descoberta | 34 min
PSICOMAGIA – A ARTE DA CURA (2019): O Cinema como Ritual de Cura | 17 min
Estes serão os próximos cineastas a ganhar um módulo no curso:
Alfred Hitchcock | lançamento em janeiro de 2026
Brian De Palma | lançamento em março de 2026
Rogério Sganzerla | lançamento em maio de 2026
Jean-Luc Godard | lançamento em julho de 2026
Além desses, outros grandes cineastas também ganharão módulos futuramente. Novos nomes serão anunciados e adicionados aqui ao longo do tempo.
Ao adquirir o curso, você não apenas garante acesso vitalício a todo o conteúdo já disponível, mas também a todos os novos módulos que serão adicionados – sem custo adicional, sempre que forem lançados.
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Arthur Tuoto é cineasta e crítico de cinema. Membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e colaborador da Versátil Home Video.
Realizou curtas, vídeo instalações e longas-metragens experimentais que foram exibidos em festivais como Festival de Cinema de Berlim, Festival de Brasília e Mostra de Cinema de Tiradentes. Assista alguns dos seus filmes nesse link.
Foram Os Sussurros Que Me Mataram (2024), seu primeiro longa-metragem de ficção, ficou em cartaz em diversas capitais brasileiras. Com roteiro de autoria própria, o filme conta com produção da Grafo Audiovisual e é estrelado pela atriz Mel Lisboa.
Possui artigos publicados nos seguintes livros e catálogos:
Cinema de Garagem
Cidade em Chamas: O Cinema de Hong Kong
Animação Brasileira: 100 Filmes Essenciais
Curta Brasileiro: 100 Filmes Essenciais
A Arte de… – Dez Filmes Essenciais
Novos Cinemas do Mundo
Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais
Olhares do Mundo – Obras-primas de diferentes cinematografias
Cinema Policial Asiático – Obras-primas do Japão e Hong Kong
O Cinema da Nova Hollywood – Realizadores Essenciais
Clássicos Franceses – Obras-primas Essenciais
O curso é 100% online. Após a compra, você irá receber um e-mail da KIWIFY (a plataforma que hospeda o curso) para definir a sua senha de acesso.
Não. As aulas são didáticas e acessíveis. Sempre que o professor aborda algum elemento técnico, ele faz uma breve explicação para contextualizar
Não. Os módulos funcionam de forma independente. Você pode começar pelo cineasta que mais lhe interessar.
Sim. Após concluir todas as aulas, você pode emitir um certificado de 50 horas na própria plataforma do curso.
O acesso é vitalício. Após o pagamento, você ganha acesso para sempre.
Sim. O curso possui uma garantia de 07 dias. Dentro desse prazo, você pode pedir o reembolso.